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23 de dezembro de 2009

Trecho de O Pequeno Príncipe

Trecho de O Pequeno Príncipe,

de Antoine Saint-Exupéry


O pequeno príncipe atravessou o deserto e encontrou apenas uma flor. Uma flor de três pétalas, uma florzinha insignificante....

- Bom dia - disse o príncipe.

- Bom dia - disse a flor.

- Onde estão os homens? - Perguntou ele educadamente.

A flor, um dia, vira passar uma caravana:

- Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.

-Adeus - disse o principezinho.

-Adeus - disse a flor.


O pequeno príncipe escalou uma grande montanha. As únicas montanhas que conhecera eram os três vulcões que batiam no joelho. O vulcão extinto servia-lhe de tamborete. "De uma montanha tão alta como esta", pensava ele, "verei todo o planeta e todos os homens..." Mas só viu pedras pontudas, como agulhas.

- Bom dia! - disse ele ao léu.

- Bom dia... bom dia... bom dia... - respondeu o eco.

- Quem és tu? - perguntou o principezinho.

- Quem és tu... quem és tu... quem és tu... - respondeu o eco.

- Sejam meus amigos, eu estou só... - disse ele.

- Estou só... estou só... estou só... - respondeu o eco.

"Que planeta engraçado!", pensou então. "É completamente seco, pontudo e salgado. E os homens não têm imaginação. Repetem o que a gente diz... No meu planeta eu tinha uma flor; e era sempre ela que falava primeiro."

Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as estradas vão todas em direção aos homens.

- Bom dia! - disse ele.

Era um jardim cheio de rosas.

- Bom dia! - disseram as rosas.

Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua flor.

- Quem sois? - perguntou ele espantado.

- Somos as rosas - responderam elas.

- Ah! - exclamou o principezinho...

E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe havia dito que ele era a única de sua espécie em todo o Universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!

"Ela teria se envergonhado", pensou ele, "se visse isto... Começaria a tossir, simularia morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela seria bem capaz de morrer de verdade..."

Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico por ter uma flor única, e possuo apenas uma rosa comum. Uma rosa e três vulcões que não passam do meu joelho, estando um, talvez, extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito poderoso..."

7 de dezembro de 2009

Pequeno Príncipe (trecho)

É gente... a questão é q sou mesmo saudosista, mas não pelo simples fato de ter sido algo da minha infancia e sim porque na época da minha infancia as historias, desenhos, livros... eram muito, mas MUITO melhor q os de hj em dia, ele te fazim pensar, eles te faziam sonha... e sonhando lembrei de mais um classico a fez parte da minha infancia e faz parte de mim até hj...

la vai um pouco pra vcs.

bjusss


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Pequeno Príncipe (trecho)



E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"



3 de dezembro de 2009

ჱAlice no país das maravilhas

..ਏਓ..




.◦‹ჱ 'A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma' .◦‹ჱAlice no país das maravilhas



..ਏਓ..

24 de novembro de 2009

Alice no país das maravilhas

Sim XD Alice, mais uma vez...
FATO... o bichinho da nostalgia me pegou, e procurei não só trechos, como o livro todo pra reler, e recomendo a vc, caso ainda não tenha lido (na verdade espero q tenha pois toda criança deveria ler Alice no país das maravilhas) q veja esse trecho e disperte a criança adormecida q te faz tanta falta.

aki vai uma parte de como tudo começou para Alice ^^

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"1. Na Toca do Coelho


Alice estava cansando de ficar sentada na beira do lago, com a irmã, sem nada para fazer. Ela já tinha dado uma ou duas espiadas no livro que a irmã estava lendo, mas ele não tinha figuras nem conversas, "e para que serve um livro sem figuras nem conversas?", pensou Alice.

Sozinha com seus pensamentos, ela calculava (do jeito que conseguia, porque o calor a deixava sonolenta e abobada) se valia a pena levantar e colher margaridas só pelo prazer de fazer um colar de margaridas quando, de repente, um Coelho Branco passou correndo por ela.

Não tinha nada de TÃO impressionante naquilo, nem Alice achou TÃO fora do normal ouvir o Coelho falando sozinho: "Oh, meu Deus! Oh, meu Deus! Vou me atrasar!" (Quando pensou nisso depois, ela achou que deveria ter se espantado, mas na hora tudo pareceu bem natural.)

Mas quando o Coelho pegou um relógio do bolso do seu colete, consultou as horas, e então correu mais ainda, Alice levantou num pulo, porque passou por sua cabeça que ela nunca tinha visto um coelho de colete antes, muito menos tirando um relógio do bolso. Fervendo de curiosidade, Alice correu pelo campo atrás do Coelho, felizmente bem a tempo de vê-lo pular para dentro de uma grande toca embaixo de uma cerca.

Um segundo depois, Alice pulou atrás dele, sem nem pensar como ia sair de lá. A toca do Coelho começava reta como um túnel e virava para baixo de repente, tão de repente que Alice nem teve tempo de pensar em parar e já se viu caindo em um poço muito fundo.

Ou o poço era muito fundo, ou ela caiu muito devagar, porque, enquanto caía, teve tempo de sobra para olhar ao redor e imaginar o que aconteceria em seguida. Primeiro, ela tentou olhar para baixo e descobrir para onde estava indo, mas estava escuro demais para se ver qualquer coisa. Então ela olhou para as paredes do poço e notou que estavam cheias de armários e estantes de livros. Aqui e ali, ela viu gravuras e mapas pendurados.

Na passagem, ela pegou um pote de uma prateleira. Tinha um rótulo nele, GELÉIA DE LARANJA, mas, para sua grande decepção, o pote estava vazio. Ela não queria deixá-lo cair, podia matar alguém. Então, passando por um armário enquanto caía, deu um jeito de enfiar o pote ali dentro.

"Bem!", pensou Alice consigo mesma, "depois de uma queda como esta, rolar escada abaixo vai ser moleza! Como vão me achar corajosa lá em casa! Pensando melhor eu é que não vou contar nada, nem que eu despenque do telhado!" (É muito provável que, no caso de cair do telhado, não desse para ela contar nada mesmo. Nunca mais.)

Caindo, caindo, caindo. Esse buraco não termina nunca! "Quantos quilômetros eu já caí até agora?", pensou ela em voz alta. "Devo estar chegando perto do centro da Terra. Deixa ver: isso daria uns 6 mil quilômetros, eu acho" (sabe como é, Alice tinha aprendido muitas coisas desse tipo na escola, e mesmo não sendo uma GRANDE oportunidade para exibir seus conhecimentos, já que não tinha ninguém para ouvi-la, era sempre bom para praticar)" sim, é mais ou menos esta a distância certa mas então em que latitude ou longitude eu estou?" (Alice não tinha a menor idéia do que era latitude ou longitude, mas achou essas palavras muito importantes e bonitas de se dizer.)

Em seguida ela recomeçou: "Já pensou se eu caio direto e atravesso toda a Terra!? Que estranho aparecer do outro lado do mundo no meio daquelas pessoas que andam de cabeça para baixo, os ORIENTADOS, eu acho..." (desta vez, ela ficou bem feliz por não ter ninguém ouvindo, porque essa palavra não parecia estar certa de jeito nenhum) " mas eu vou ter que perguntar para eles qual é o nome do país, claro. 'Por favor, moça, aqui é o Japão ou a China?'" (e ela tentava fazer uma mesura, segurando as pontas da saia e curvandose enquanto falava - imagine fazer isso enquanto despenca pelo ar! Você acha que conseguiria?). "Vão me achar uma menininha muito ignorante por perguntar isso! Não, perguntar não é uma boa idéia: talvez eu veja o nome escrito em algum lugar."

Caindo, caindo, caindo. Não havia mais nada para fazer, então Alice logo começou a falar de novo: "Dinah vai sentir muito a minha falta hoje à noite, eu acho!" (Dinah era a sua gata.) "Espero que eles lembrem do seu pires de leite na hora do lanche. Dinah, minha querida! Eu queria que você estivesse aqui embaixo comigo! Não tem nenhum rato no ar, que pena, mas você poderia pegar um morcego, que é como um rato, você sabe. Mas será que gato come morcego?" E então Alice começou a ficar com bastante sono e continuou falando sozinha, como num sonho: "Morcego é como rato e gato come rato Ga-to-co-me-ra-to Gato come rato?", e às vezes, "Ra-to-co-me-ga-to?" Sabe como é, já que ela não conseguia responder nenhuma das perguntas, não importava muito a ordem das palavras. Ela sentiu que adormecia e começava a sonhar. No sonho, ela caminhava de mãos dadas com a Dinah perguntando, muito séria, "Agora fale a verdade, Dinah: você já comeu um morcego?", quando de repente, tump! tump!, ela se estatelou sobre uma pilha de gravetos e folhas secas e parou de cair.

Alice não se machucou nadinha, e na mesma hora deu um pulo e se levantou: olhou para cima, mas estava tudo escuro. Na sua frente tinha uma passagem comprida, e ela ainda conseguiu ver o Coelho Branco correndo lá dentro. Não havia um segundo a perder e lá foi ela, rápida como o vento, bem a tempo de ouvi-lo dizer, enquanto dobrava uma esquina:

- Oh, minhas orelhas e meus bigodes, que tarde que está ficando!

Ela estava logo atrás dele ao dobrar a esquina, mas o perdeu de vista. Então percebeu que estava num salão comprido e baixo, iluminado por uma fileira de lâmpadas penduradas no teto.

Havia portas ao redor de todo o salão, mas todas estavam trancadas, e depois de ter experimentado uma por uma, de um lado e de outro, caminhou muito triste para o meio da sala, imaginando como conseguiria sair dali um dia.

De repente ela encontrou uma mesinha de três pernas, toda feita de vidro maciço. Em cima da mesa só tinha uma minúscula chave dourada, e a primeira coisa que Alice pensou foi que ela podia ser de uma daquelas portas. Mas - que azar! - ou as fechaduras eram muito grandes ou a chave era muito pequena, e de qualquer jeito não dava para abrir nenhuma porta. No entanto, na segunda volta ao redor da sala, encontrou uma cortina baixa que não tinha percebido antes, e atrás da cortina tinha uma portinha de uns 40 centímetros de altura. Ela experimentou a chavezinha dourada na fechadura e, para seu grande contentamento, serviu!

Alice abriu a porta e descobriu que dava para uma pequena passagem, não muito maior que um buraco de rato. Ela se ajoelhou e olhou lá para dentro até avistar o jardim mais adorável que você jamais viu. Ela estava doidinha para sair daquela sala escura e passear por entre os canteiros de flores esplendorosas e fontes refrescantes, mas nem sua cabeça passava pela porta,"e mesmo se a minha cabeça passasse", pensou a pobrezinha, "ela não ia servir de muita coisa sem os meus ombros. Oh, como eu queria poder encolher como uma luneta! Acho que eu conseguiria se ao menos soubesse como começar". Você sabe, estava acontecendo tanta coisa fora do normal que Alice começava a achar que quase nada era realmente impossível.

Pelo jeito, não ia adiantar ficar parada na frente da portinha, então ela voltou até a mesa, com uma leve esperança de encontrar outra chave lá, ou, quem sabe, um manual de instruções para encolher pessoas como uma luneta. Desta vez ela encontrou uma garrafinha em cima da mesa ("que, com certeza, não estava aqui antes", disse Alice), e nela tinha um rótulo com as palavras 'BEBAME' lindamente impressas em letras grandes.

Tudo bem que dizia 'BEBA-ME', mas isso não era motivo para uma menina ajuizada como Alice se apressar em beber. "Não, primeiro eu vou olhar", ela disse, "e ver se está escrito veneno ou não." É porque ela sabia de muitas historinhas interessantes sobre crianças que tinham se queimado ou tinham sido devoradas por animais selvagens e outras coisas desagradáveis, tudo porque elas não lembraram de regrinhas simples que seus amigos tinham ensinado, tais como: se você encostar a mão numa panela quente durante muito tempo, vai se queimar, e vai doer, e se você cortar seu dedo MUITO fundo com uma faca, normalmente sai sangue. E ela nunca tinha esquecido que, se você beber muito de uma garrafa onde está escrito veneno, é quase certo que vai lhe fazer mal, mais cedo ou mais tarde.

Mas nesta garrafa NÃO estava escrito veneno, então Alice arriscou uma provadinha e achou uma delícia (tinha, na verdade, um gosto misturado de torta de morango, pudim, abacaxi, peru de Natal, puxa-puxa e pãozinho quente com manteiga), então ela acabou com tudo rapidinho.

"Que sensação estranha!", disse Alice. "Eu devo estar encolhendo como uma luneta."

E estava mesmo: ela agora media apenas 25 centímetros. Seu rosto iluminou-se com a idéia de que já tinha o tamanho ideal para atravessar a portinha e ir até aquele adorável jardim, mas esperou alguns minutos para ver se iria encolher mais ainda. Ela estava um pouco nervosa, "porque, você sabe, essa história pode terminar comigo apagando completamente, como uma vela", disse Alice para si mesma. "Como será que eu ia ficar então?" E ela tentou imaginar onde vai parar a chama depois que a vela se apaga, uma coisa que não lembrava de ter visto.

Depois de algum tempo, vendo que nada mais acontecia, decidiu ir de uma vez para o jardim mas, que azar da pobre Alice!, quando chegou à porta, percebeu que tinha esquecido a chavezinha dourada e, quando voltou até a mesa para pegá-la, viu que seria impossível alcançá-la. Dava para ver a chave claramente através do vidro e ela tentou, com todas as forças, escalar uma das pernas da mesa, mas era muito escorregadia. Quando não agüentava mais de cansaço, a pobrezinha sentou e chorou.

"Ora, não adianta chorar desse jeito!", disse Alice, muito severa, para si mesma. "Eu aconselho você a parar com isso neste minuto!" Ela geralmente dava conselhos muito bons para si mesma (embora raramente os obedecesse), e às vezes se xingava tanto que chegava a chorar. Ela lembrava de uma vez ter tentado puxar as próprias orelhas por trapacear num jogo de croqué que estava disputando consigo mesma. É que esta extraordinária criança adorava fingir ser duas pessoas. "Mas agora não adianta nada fingir ser duas pessoas!", pensou a pobre Alice. "Quer dizer, com o que sobrou de mim, mal dá para fazer UMA pessoa decente!"

Logo seus olhos bateram numa caixinha de vidro que estava embaixo da mesa. Abriu-a, e dentro encontrou um bolinho muito pequeno, que tinha as palavras 'COMA-ME' escritas caprichosamente com passas. "Bom, vou comê-lo", disse Alice, "e se me fizer crescer, posso alcançar a chave, e se me fizer diminuir, posso rastejar por baixo da porta. Para mim, tanto faz".

Ela comeu um pedacinho e disse ansiosamente para si mesma,"Para cima ou para baixo? Para cima ou para baixo?", enquanto botava a mão na cabeça para sentir se estava crescendo ou encolhendo. Ficou muito surpresa ao descobrir que continuava do mesmo tamanho. Para falar a verdade, isso é o que se espera que aconteça quando se come bolo, mas Alice já estava tão acostumada a esperar pelo inesperado que o esperado lhe pareceu muito bobo e sem graça.

Então ela foi em frente e logo, logo, acabou com o bolo."
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aproveite LEIA sempre.

18 de novembro de 2009

Trecho de Alice no País das Maravilhas

Neste fim de semana, em uma maravilhosa noite com amigos e muita coisa boa pra beber XD me reavivaram uma chama q estava adormecida.... ALICE.. sim, aquela, no país da maravilhas.. e q maravilhas nos esperavam por la... me sinto criança novamente ao pensar em viajar por historias assim..
Ainda mais quando se ouve esse trecho sendo dito de cor, como se fosse parte da pessoa... é foi muito legal.

no fim só posso ter certeza q esse é ALICE no país dos MALKS... (essa é só pra quem conhece...rsrrs )

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Trecho de Alice no País das Maravilhas


De Lewis Carroll


"- Gatinho de Cheshire (...) Poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui?

- Isso depende muito de para onde quer ir - responder o Gato.

- Para mim, acho que tanto faz... - disse a menina.

- Nesse caso, qualquer caminho serve - afirmou o Gato.

- ... contanto que eu chegue a algum lugar - completou Alice, para se explicar melhor.

- Ah, mas com certeza você vai chegar, desde que caminhe bastante.

- Mas eu não quero me meter com gente louca - ressaltou Alice.

- Mas isso é impossível - disse o Gato. - Porque todo mundo é meio louco por aqui. Eu sou. Você também é.

- Como pode saber se sou louca ou não? - disse a menina.

- Mas só pode ser - explicou o Gato. - Ou não teria vindo parar aqui.

Alice achou que isso não provava nada. No entento, continuou:

- E como você sabe que é louco?

- Para começo de conversa - disse o Gato - um cachorro não é louco. Concorda?

- É, acho que sim - disse Alice.

- Pois bem... - continuou o Gato. - Você sabe que um cachorro rosna quando está bravo e abana o rabo quando está feliz. Mas eu faço o contrário: eu rosno quando estou feliz e abano o rabo quando estou bravo. Portanto, eu sou louco."

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Tem horas que me sinto como a Alice, em outras, como o Gato de Cheshire.

16 de novembro de 2009

Sorriso sem gato

Sorriso sem gato



- Como quiseres – disse o gato e desapareceu, dessa vez lentamente, começando pela ponta do rabo até chegar ao sorriso, que ainda permaneceu um tempo ali depois que todo o resto já havia desaparecido.

– Mas que coisa! – pensou Alice. – Já vi muitas vezes um gato sem sorriso, mas um sorriso sem gato! Isso é a coisa mais estranha que já vi em toda a minha vida!

Lewis Carrol


“Alice no País das Maravilhas”



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2 de novembro de 2009

Iluminação Espiritual

Quando você pede luz para si mesmo ou para outrem atente para o fato de que a experiência de iluminação nem sempre tem que ser uma experiência agradável de prazer espiritual ou de êxtase. Um poderoso insigth iluminador vai jogar luz sobre uma parte de você que você não vê, não tem consciência e até mesmo resisti a ver. Vai gerar uma crise, um processo de cura. Pouca coisa adianta entender como funciona as correntes de energia do Universo ou o segredo por trás de certos rituais ou perceber quantas vidas passadas você teve ou acessar a chave secreta do mistério do sábio Salomão ou ter múltiplos orgasmos cósmicos em seus chacras superiores se você não entender aquilo que precisa ser entendido em você mesmo no que diz respeito ao seu ego.Pedir luz é demandar em si uma experiência de conscientização que é desestruturadora do ego, que se aproxima muito mais de uma experiência de destruição do que de qualquer fantasia romântica que tenhamos sobre o processo de iluminação.Projetar luz, consciência, sobre o lado oculto de nossa Lua psicológica é o caminho de uma experiência iluminadora que promove verdadeiro crescimento interior e que não é apenas lembrada como se fosse um sonho fantástico e bom que tivemos.

Fernando Augusto

1 de novembro de 2009

Significado do Halloween - Samhain



Significado do Halloween

Um cenário de filme de terror é a visão que as pessoas leigas têm do Halloween ou Samhain, como os celtas chamavam o mês de novembro, quando se comemorava o Ano Novo. Esta celebração também diz respeito ao deus Samhan, o guardião dos mortos, que deviam esperar até esse para serem encaminhados à Terra do Verão, o mundo do além.
É o dia mais sagrado do calendário celta e também marca a passagem do ano. É considerado um dia fora do tempo, pois não pertence nem ao ano velho, nem ao novo – é como se o tempo parasse e os véus entre as dimensões se abrissem, portanto é considerado um dia mágico.
Neste dia, os verdadeiros bruxos exercem um papel de psicopompo ( condutor das almas, associado a Hermes ) para reverenciar e se comunicar com ancestrais, e também usufruir a proximidade e sabedoria destes, mas sem que haja incorporação, pois o contato é espontâneo.
Nos rituais da Bruxaria, neste dia são oferecidos alimentos ( bolos de almas ) que estão na tradição por dois motivos: um é o de compartilhar, e o outro permitir que eles retirem a energia vital, a substância etérea do alimento.
Como os portais entre os dois mundos estão abertos, é o momento propício para a realização de feitiços, pedidos, previsões, limpeza, etc.

Origens do Halloween

É um dos mais antigos feriados. Este feriado como conhecemos hoje teve muitas influências de diversas culturas através dos séculos.
O Halloween é originário do Norte da Europa e foi levado para os Estados Unidos pelos imigrantes irlandeses.
Na véspera do Ano Novo deles, ou seja no dia 31 de Outubro, eles acreditavam que o deus da morte e da escuridão chamava todas as pessoas mortas. A morte tomaria diversas formas, como o aspecto de um animal. Os mais cruéis tomavam a forma de um gato. Os Celtas e Druidas também se encontravam em rituais para agradecer a "estação do sol" nesta data. Eles dançavam então ao redor de fogueiras e poderiam até oferecer sacrifícios de animais.
Depois de muitos anos, os Romanos troxeram o festival cristão que é chamado de "Dia de Todos os Santos" no dia 1o de novembro e logo após "Dia dos Mortos ou Finados" no dia 2 de novembro. Mas o povo do Norte Europeu não esqueceu de seus festivais e continuou a celebrar o 1o de Novembro, apesar de muitos costumes terem se misturado.
O 31 de outubro foi conhecido como All Hallow Eve ( véspera de Todos os Santos) , normamente All Hallow's eve, até chegar a Hallowe'en e então finalmente Halloween. O Halloween é celebrado hoje misturando-se todas essas influências.

Deusa Dana


DEUSA DANA

"A mãe celeste, que dança na espiral das serpentes das estrelas, é a fonte de onde nasceu aquele povo antigo, que trouxe o druidismo a terra da esmeralda, seu nome Dana, significa bailarina brilhante" Cathbad

O mistério fundamental da religião celta e das cerimônias rituais que materializaram sua essência serão sempre difíceis de compreender. Tanto a espiritualidade deste povo guerreiro, quanto o fato de, inclusive, terem sido uma religião, viram-se eclipsados pela insistência romântica em envolver a mística celta no mundo das fadas e dos espíritos.

OS TUATHA DÉ DANNAN

Os Thuatha Dé Danann foram a quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda antes da era cristã. Eles eram seres sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros "seres de luz".

Os Tuatha eram provenientes da distante e mítica Hiperbórea, onde possuíam quatro cidades: Falias, Gorias, Murias e Findias, nas quais aprenderam ciências e magia e a aplicação conjunta de ambos os princípios por meio da instituição do druidismo. De cada uma dessas cidades mágicas os Tuatha Dé Danann trouxeram um tesouro:

Falias - Lia Fáil, a "Pedra do Destino", onde eram coroados os reis da Irlanda. Era uma grande pedra em formato de coluna que simbolizava a própria Terra, cujo poder só era compreendido pelo verdadeiro Rei;

Gorias - a Gáe Assail, a "Lança de Assal", que seria de Lugh, e retornava a mão após ser lançada (associada ao elemento Fogo);

Murias - o Caldeirão de Dagda, chamado o "Inesgotável", recipiente que continha a água, fonte de toda a vida (protótipo do Graal);

Findias - a espada inescapável de Nuada (associada ao elemento Ar).

Hiperbórea é um dos principais mitos genéricos europeus: um lugar de paz e sabedoria, uma terra de "leite e mel" de onde, provinha o primeiro homem branco estabelecido em algum lugar do norte do mundo. Um paraíso mágico e melancólico que não teve outro remédio senão abandonar e seguir para o Sul, quando grandes cataclismas mudaram o eixo da Terra e transformaram o mundo alegre e fértil em um charco árido e coberto de gelo.

Eles chegaram em Beltane (May Day) envoltos em um densa névoa mágica, a qual causa uma eclipse de três dias. Imediatamente atearam fogo em suas próprias embarcações impossibilitando a fuga de sua nova pátria. Estavam realmente dispostos a reconstruir sua civilização. Eles conquistaram e governaram a Irlanda por 200 anos, e por fim, foram conquistados pelos Milesianos. Foi quando migraram para os Mundos Subterrâneos das colinas (sidhe) e montes da Irlanda, ficando conhecidos então, como "Daione Sidhe" ou "Povo das Fadas". Bodb Dearg (Bodb, O Vermelho) foi escolhido como rei, pois era o filho mais velho de Dagda.

Os filhos de Danu eram também conhecidos como "Os Que Sempre Vivem", pois conheciam o segredo da imortalidade. Eles possuíam um Banquete da Idade, deste modo, ninguém envelhecia, quando sustentados pelos porcos mágicos de Manannán e a cerveja de Goban, O Ferreiro. Os filhos de Danu ainda possuíam um médico muito especial, Diancecht. Ele era o guardião da fonte da saúde, juntamente com sua filha Diarmaid. Qualquer um que fosse morto ou ferido deveria ser colocado na fonte para viver e se recuperar novamente.

DEUSA DANA

Segundo uma lenda, Dana nasceu em uma Clã de Dançarinos que viviam ao longo do rio Alu. Seu nome foi escolhido por sua avó, Kaila, Sacerdotisa do Clã. Foi ela que sonhou com uma barca carregando seu povo por mares e rios até chegarem em uma ilha, onde deveria construir um Templo, para que a paz e a abundância fossem asseguradas. Ao despertar, Danu relatou seu sonho ao conselho e a grande viagem começou então a ser planejada.

Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome "Dan", significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada a senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança maetrial, a proteção e a justiça. Dana ou Danu também é conhecida por outros nomes: Almha, Becuma, Birog, ou Buan-ann, de acordo com o lugar de seu culto.

O "Anuário da Grande Mãe" de Mirella Faur, nos apresenta o dia 31 de março como o dia de celebrar esta deusa da prosperidade e abundância. Conta ainda, que os celtas neste dia, acreditavam que dava muito azar emprestar ou pegar dinheiro emprestado, por prejudicar os influxos da prosperidade. Uma antiga, mas eficaz simpatia, mandava congelar uma moeda, fazendo um encantamento para proteger os ganhos e evitar os gastos.

Os descendentes da Dana e seu consorte Bilé (Beli) eram conhecidos como os "Tuatha Dé Dannan" (povo da Deusa Dana), uma variação nórdica de Diana, que era adorada em bosques de carvalhos sagrados.O nome "Dana"é derivado da Palavra Céltica Dannuia ou Dannia. É significativo que o rio Danúbio leve seu nome, pois foi no Vale do Danúbio, que a civilização Celta se desenvolveu. A ligação Celta com o vale do rio Danúbio também é expressa em seu nome original. "Os filhos de Danu", ou "Os filhos de Don".

Dana é irmã de Math e seu filho é Gwydion. Sua filha é Arianrhod, que tem dois filhos, Dylan e Llew. Os dois outros filhos de Dana são Gobannon e Nudd.

É certo que Dana deveria ser considerada a Mãe dos Deuses, depois de ter lhes dado seu nome. Há várias interpretações do seu nome, sendo que uma delas é "Terra Molhada" e o mais poética, "Água do Céu".

Danu é uma das Dea Matronae da Irlanda e a Deusa da fertilidade. Seu símbolo mágico é um bastão.

Seu personagem foi cristianizado na figura de Santa Ana, mãe da Virgem Maria, pois sua existência é proveniente de uma antiga divindade indo-européia. Também é conhecida na Índia, como o nome de "Ana Purna" e em Roma toma o nome de "Anna Perenna".

É bem verdade que a associação das deusas à rios e mares não é estranha a tradição celta. A convicção de que o mar e a água deram origem à toda a vida, sobrevive em nossos próprios tempos. Mas nossa Danu amada teve um reflexo oposto, se Danu é representante das forças divinas da luz, então Domnu representa o frio, escuridão e o medo das profundidades desconhecidos dos oceanos. Domnu também é uma mãe, e a fundadora dos Fomóire, a tribo antiga de adversários que tentaram tomar o controle da lei e da ordem dos Tuatha Dé Dannan, de forma que caos podem reger a terra. O nome Domnu significa "terra" e é derivado do Céltico dubno. O sentido da etimologia é "profundo" ou "o que estende abaixo". Até mesmo o nome dos Fomóire significa "debaixo do mar". Estes Fomóire representam as forças de natureza selvagem, eles são ingovernáveis e ainda necessários ao equilíbrio certo da vida na terra.

14 de setembro de 2009

gripe suina

Passando só pra mudar o clima daqui ^^


nada como um pouco de humor (mesmo q negro XD)
como prevenir a gripe suina...
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30 de agosto de 2009

LUTO

é meu pequeno maior q eu... é dificil dizer Adeus
eu só gostaria de entender o Pq...
mas seria egoismo meu dizer q seria melhor ter vc de volta, na verdade eu gostaria de te trazer de volta só pra te encher de porrada pq o q vc fez não tem explicação...
mas eu entendo q cada um sabe a carga q carrega vc só podia ter divido ela com a gente, vc sabe q deixou muita gente q te ama e q vai sentir tua falta, e muito ... espero q vc descanse em paz e q sua nova jornada não tenha tanto peso quanto essa q passou.
só siga a luz e descanse.
vc vai fazer muita falta.
===============================
Comprimidos
Wonkavision
"Projeto alguém centradaEnquanto morro por dentroCom meus amigos não faloSobre o que penso em fazerE então surto em silêncio, eu e meus comprimidosQuando ver do que sou capaz, será tarde demais"
----------------------
Matanza
Tempo Ruim
Longo será o caminho a seguir
Nada será como costuma ser
Nada vai ser fácil pra você
Não faça o mesmo que fez o seu pai
Não leve armas lá onde vai
Tantos eu já vi pagando pra ver
Não dá tempo de se arrepender
Nada que já não deva saber
Não há nada que não possa ter
Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado seu grande amor
Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez
Fora o inverno e o tempo ruim,
Eu não sei o que espera por mim
Mas pouco importa o que venha a ser
Se eu tiver um dia a quem dizer
Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja a seu lado seu grande amor





16 de julho de 2009

RPGCON 2009

Cobertura: RPGCON 2009




Postado no dia 14 de julho de 2009 por D3 em Artigos http://d3system.com.br/cobertura-rpgcon-2009/



A RPGCON 2009 foi um grande evento: muitas atividades, palestras e jogos. Tentamos novos formatos para atrações antigas, um modelo diferente na relação com os grupos e associações de RPG e um contato mais direto com os diversos grupos que formam nosso público.
Criamos atrações de sucesso, acertamos em alguns formatos, cometemos alguns enganos e erramos feio em quesitos básicos, como sinalização, marcação de jogos e alimentação.
Agora que o turbilhão passou, eu (Douglas 3) vou tentar resumir o evento sob a perspectiva da Equipe d3system, relacionando as atividades que conseguimos ver (mas nem sempre acompanhar).






Entrada e Bilheteria



Logo na entrada, notei o primeiro acerto do novo formato. Com a venda dos ingressos antecipados, as filas da entrada e da bilheteria não eram longas. Isso também permitiu que o público chegasse gradualmente, visto que não teria que enfrentar uma multidão para adquirir um ingresso e não perderia tempo na bilheteria.
Os seguranças, chefiados por Halil Júnior, além de bem orientados já tinham experiência com o público de RPG. O guarda-volumes ficava na porta do evento e não houve um incidente sequer. A equipe de bilheteria, coordenada por Criso Dias e Vinicius Mantovan, está de parabéns por solucionar todos os problemas com agilidade.
Vasco e Arthur na Bilheteria
Sob a perspectiva da organização, nesse ponto notei duas complicações que repercutiriam durante todo o evento: não incluímos os estacionamentos dos arredores no mapa, nem os “locais de conveniência”, com bancos eletrônicos, super-mercados, farmácias. Uma vez que não houve tempo para alugar as máquinas de cartões de crédito e débito para o evento, percebi que indicar as agências bancárias mais próximas seria útil para o público.
Na sexta-feira, o Cobbi e o Johnny saíram vasculhando a região e mapearam os estacionamentos perto do Notre Dame. Mesmo assim, não houve vagas o bastante e tivemos carros estacionados em locais proibidos — isso levou um adorável vizinho da escola a chamar quatro viaturas de polícia. Quem me acompanha no Twitter já sabe que consegui resolver tudo diplomaticamente.




Stands, Feiras & Lojas



Comparados ao EIRPG, tivemos poucos stands. O espaço era limitado, então decidi incluir a maior variedade possível de expositores. Como as associações e grupos estariam no andar superior, o Pavilhão Vermelho foi dedicado para o setor comercial e o palco.
Novamente, a ausência de cartões de crédito e débito frustrou uma parte do público. Soluções improvisadas (como a utilização das lojas online) reduziram o problema, mas não o solucionaram. Um detalhe que certamente será corrigido no próximo evento.
Atrás da Lola Maki, ficam os stands. Conseguem ver?
No primeiro setor, tínhamos a d3store com o material da Devir Livraria, da Iluminuras e da Conclave; a Art Games com cardgames importados e jogos de tabuleiro; a True Sales com o material de Warhammer e da Games Workshop; a Loja Surreal com os livros da Daemon e da Jambô; a Cards & Cia com Magic, Pokémon e outros cardgames e o Beco Imaginário com acessórios e camisetas.




FRI


A Feira de RPG Independente estava bem visível, mas não me lembro de vê-la lotada no sábado ou no domingo. Havia mesas de demonstração de Tagmar II, Mighty Blade e outros RPGs independentes, mas que não permaneceram o tempo inteiro no local.
Um dos autores (de Tagmar II, se não me engano) inclusive me revelou que os demonstradores preferiram acompanhar as diversas atividades do evento a ficar na área da FRI. Visto que essa é a primeira vez que um evento reserva uma área para o RPG indie, fiquei bastante satisfeito. Tomara que a idéia do Wallace Garradini se propague e tenhamos muitos autores no futuro.
Tagmar II na FRI



Feira de Usados


Por outro lado, a Feira de Jogos Usados não enfrentou grandes problemas. Com a separação prévia do material, o Jaime Daniel conseguiu atender a todos sem incidentes ou grandes filas.
Numa das salas, ele empilhou os livros que são “presença constante” nessa feira, para que o público não perdesse tempo analisando livros antigos, mas que quase ninguém se interessa. Os demais foram separados conforme a editora e a linha, ou apenas o gênero. É claro que, no decorrer do dia, muitos títulos se misturaram, outros se perderam, mas o resultado pareceu agradar ao público.
Na segunda sala, estavam os romances, as caixas antigas e os livros oferecidos pelo público. Avistei somente duas filas na Feira de Usados durante o sábado: na entrega e na retirada de material dos participantes da RPGCON.
Feira de Usados. Cadê o Jaime?
Obrigado ao Jaime e sua equipe pela dedicação e pela paciência.




Espaço Cosplay e Palco





Durante muitos anos, sempre considerei que os visitantes fantasiados dos encontros estavam sendo destratados. Para solucionar essa falha, a RPGCON fez uma parceria com a Cosplay Brasil e a Limited Edition para criar uma área exclusiva para esse público.
Equipe Cosplay Brasil
Reservamos uma sala equipada com fotógrafos, maquiadoras e uma equipe dedicada, chefiada por Fernanda Ribeiro, bem pertinho do guarda-volumes, para atender essas pessoas que — na minha opinião — são uma das atrações dos eventos de RPG. Para valorizar ainda mais essa presença, a Cosplay Brasil realizou um concurso de fantasias no palco, vencida por Alexandre Draco da Aldetoron.

Por falar em palco, a animação ficou a cargo de Marcelo “Silvio Chapolim” e Lola Maki, ambos devidamente fantasiados para a alegria do público. Houve contratempos com o volume do som, com a disposição das caixas e com os avisos de emergência (culpa minha), mas a equipe de palco foi espetacular e conseguiu contornar essas falhas da organização com bom humor e categoria.
Agradeço à Limited Edition e a Cosplay Brasil e espero contar com vocês no próximo evento.






CardGames e Miniaturas





O Pavilhão Cinza abrigou os torneios de Magic (Super Vintage e Standard), de Pokémon (patrocinado pela Cards & Cia), de Munchkin (realizado pelo Julio Parancini da Caravana Supimpa de Araraquara) além dos espaços para demonstração de jogos (como Rat-a-Tat Cat da Art Games), Nazi Mekas da Riachuelo Games, diversas mesas com os jogos da Ludus Luderia um área livre de trocas, compra e venda de miniaturas.
Área de CardGames
Esse pavilhão não ficou parado um minuto durante o evento; também aconteceram partidas e pequenos torneios no local, com uma organização mais informal e bastante liberdade para os jogadores. No domingo, Henrique Amigo, Camila Bastos e o pessoal do Fórum de D&D Minis desmontaram o setor e correram para a Mesa de Vidro.
Setor de Minis e Tabuleiros





Grupos e Associações




Essas atividades estavam no andar superior, um verdadeiro labirinto de corredores, salas, escadas e curvas. Nessa área, tivemos um dos maiores acertos do evento e um dos principais erros.
A sinalização foi muito falha nesse setor, dificultando o acesso do público e até dos convidados às salas de exposição e palestras. Somada à falta da programação e do mapa impressos, essa falha demorou a ser contornada. As associações se mobilizaram para divulgar suas salas, mas estou certo que muitos visitantes não ficaram sabendo da infinidade de atividades que ocorreram nesse andar.
Uma das atrações do andar superior
O que me leva a um dos maiores acertos do evento: as próprias salas das associações. Cada grupo recebeu uma proposta formal, explicando as regras e prazos de utilização das salas. O espaço era GRATUITO, nenhum grupo pagou para montar suas atividades; todas receberam autorização para decorar seu ambiente conforme desejassem expor banners, distribuir panfletos e cartões, realizar inscrições e comercializar seus produtos.
Estiveram na RPGCON os expositores Hard Replic e Cosplay Br, os grupos Conselho Branco e Conselho Steampunk, A Feira Medieval e o Clã Hednir (que juntos formaram praticamente um mini-evento dentro da RPGCON), a Confraria das Idéias e o projeto Bom é Jogar RPG, a AJOIP e o Fórum de D&D Miniaturas, a Megacorp e a Cavalaria Lúdica, o fã clube de Supernatural e o The Camarilla da White Wlfo, além do grupo Pasárgada de live action.
A quantidade de atividades realizada por esses grupo foi imensa. Ao lado das palestras de Sérgio Pereira Couto (sobre Sociedades Secretas e o Código da Vinci), das apresentações sobre vários sistemas de RPG realizados pela AJOIP e pelo Conselho Steampunk e a palestra de Jonatas Leite, sobre RPG e a Psique Humana, só para citar alguns exemplos, elas movimentaram o andar superior e as salas de conferência durante todo o dia.




Simpósio de Game Design & Oficina Melies




Nas salas mais tranquilas do andar superior, aconteceu o Simpósio de Game Design. Durante o evento, o público inscrito acompanhou palestras e discussões sobre o mercado de games, sua estrutura e ouviu palestras e dicas de autoridades no assunto, como Roger Tavares, Fábio Tola, Roberto Bianchinni, Antônio Marcelo e Thiago Apella.
O simpósio era um mini-evento dentro da RPGCON e exigia inscrição antecipada. Parabéns aos palestrantes e obrigado aos inscritos.
Amostras da Oficina Melies
Uma atração à parte foi o estúdio e oficina da Melies, que coordenou uma exposição de esculturas e uma classe de modelagem para os sortudos que encontraram a sala da oficina. A qualidade das miniaturas e bustos é impressionante e vocês podem conferir as fotos no álbum do evento.




Área de Jogos



Outra falha da organização levantada pelo público foi a ausência de um quadro com as aventuras nos setores de RPG. Mesmo dividindo as mesas entre Fantasia, Horror, Moderno/Sci-Fi e Outros, muitos jogadores e Mestres simplesmente não sabiam quais aventuras estavam disponíveis ou quais mesas aceitavam jogadores. Esse engano será corrigido na próxima RPGCON.
Onde está o Tio Nitro? É DOIDIMAIS!
Ainda assim, as mesas estavam bem movimentadas. A área de jogo organizado foi coordenada pela RPGArautos, com Alexandre Yamao e Gustavo Sembiano comandando uma equipe de Mestres e aventuras sancionadas pela RPGA e pela Pathfinder Society.
Marshalls da RPGArautos
Luciano Paulo Giehl organizou e coordenou o Torneio Tentacular, que teve o patrocínio da Editora Iluminuras. O torneio tinha 25 vagas e foi novamente um sucesso.
Torneio Tentacular de CoC
A parte operacional ficou a cargo do Márcio e sua equipe; a coordenação geral das mesas e das aventuras estava nas mãos de ninguém menos que Raquel Barradas, Klink e Nincao, que fizeram um trabalho fabuloso com as ferramentas que a organização lhes forneceu. Fiscais e staff, vocês fizeram um milagre naquele setor e eu quero parabenizá-los e agradecê-los por isso.



II Encontro Nacional de Blogs de RPG



Ou seria um Desencontro de Blogs? :-)
No sábado, reservamos a biblioteca, com distribuição de internet sem fio e um amplo espaço para o II EBRPG; segundo consta, a atração que fomentou o evento para o d3system quase não aconteceu! Nos diversos relatos, é perceptível que havia tantas atrações na RPGCON que os autores e escritores praticamente não tiveram tempo de se encontrar.
Nas duas participações relâmpago da Equipe d3system nesse encontro, apresentamos a revista Iniciativa Aprimorada (mais informações ainda nesta semana), conhecemos muitos apelidos que não tinham rostos e falamos um monte de palavrões . Obrigado a todos que vieram de longe para prestigiar o evento!
O EBRPG foi extensamente discutido entre os participantes em seus respectivos blogs. Acompanhe a blogroll na barra lateral para obter mais detalhes e informações.




Auditório



Falando em palestras e oficinas, o auditório também não parou. Luciana Oliveira coordenou com maestria os palestrantes e a dupla de apoio durante os dois dias da RPGCON.
Começando no sábado, Fábio Sooner e Vasco Sagramor do d3system falaram sobre os Mundos das Trevas — mais detalhes no artigo exclusivo— em seguida, Rogério Saladino e Levi Trindade falaram sobre a Marvel e DC no Brasil.
Na sequência, Marcelo Rodrigues deixou a área de indies para falar de Tagmar 2, uma palestra que foi emendada num bate-papo sobre RPG em PDF com Norson Botrel (Daemon), Rafael Rocha (Área Cinza) e Luiz Carlos Thor (RPGMAGAZINE). O representante da Daemon nem levantou do auditório, pois logo em seguida começou a palestra das editoras, que contou com a presença da Devir (D&D, Mundo das Trevas e outras linhas), da Jambô (que falou essencialmente da linha Tormenta) e da citada Daemon. Três artigos detalhados sobre essa palestra estão na cobertura do .20, do Paragons e do RPGNEWS.
No domingo, o espaço foi pequeno para as atrações. Depois da oficina de Daniel Anand e Davi Salles sobre criação de monstros na 4ª edição de D&D, sentaram o Carlos Frederico e o Rafael Rocha para falar sobre as licenças OGL e GSL e discutir um pouco as novas edições de Dungeons & Dragons.
Em seguida, tivemos o prazer de apresentar a peça Caverna do Dragão: Director’s Cut, de Chris Lameira e a trupe Cosplay4Fun, para uma sala lotada. Relatos e filmagens do espetáculo estão disponíveis para quem perdeu.
Cosplay4fun: Como assim ASSARAM A UNI?!
Fechando a parte dos convidados do evento, tivemos a palestra do Trio Tormenta (Cassaro, Saladino e Trevisan) sobre o cenário, com ampla participação do público. O auditório também estava cheio e o bate-papo foi agradável e esclarecedor. A explicação sobre os nomes e as caudas de Dragon Ball foram muito divertidas.
Trio Tormenta: Cassaro, Trevisan e Saladino. Em qualquer ordem.
Finalmente, mantendo a tradição das Casas de Vidro — que a Equipe d3system sempre utilizou para receber pedradas, críticas e sugestões do público —, realizamos a Mesa de Vidro: um espaço para ouvir as reclamações do público, sugestões para tornar a RPGCON melhor e explicar como o evento foi realizado.
Eu, Wallace, Janaina e a Equipe d3system agradecemos a participação do público nesse bate-papo, e quero reafirmar que estamos disponíveis para ouvi-los quando necessário, acertando ou errando. Nossa obrigação é fazer o máximo possível para atender aos visitantes e oferecer um evento de qualidade para que vocês sempre retornem.
Mesa de Vidro




Curiosidades e Conclusões


Nem todos sabiam, mas o Colégio Notre Dame e a RPGCON disponibilizou internet wireless gratuita nos dois dias do evento. Isso ajudou o II EBRPG a divulgar o evento e na cobertura online.
Uma atração que praticamente passou despercebida (talvez pela falta de sinalização) foi a exibição do animatic de Holy Avenger, na Sala de Vídeo. Mas não se preocupem, já obtive autorização do Cassaro para exibir novamente o episódio no próximo evento.
Palestras e bate-papos rápidos aconteceram nos corredores e salas do Colégio — como já comentaram, a escola parecia uma masmorra e os visitantes tiveram vários encontros aleatórios naqueles corredores.
Grande parte das atividades das associações ocorreu sem o intermédio da organização geral, assegurando uma liberdade inédita para esses grupos no evento.
Num desses encontros aleatórios, tive o prazer de esbarrar nos integrantes do Fórum SpellBrasil, capitaneados por AllefCap, Seu_Madruga e Guca0, Dragão de Bronze, Blackbird e fada, entre outros (que não lembro o nome), que tiveram muito bom humor com minhas brincadeiras e fizeram questão de prestigiar o evento nos dois dias. Obrigado pela presença.
A equipe de apoio (ou os Smurfs do Staff) foi simplesmente fantástica. Não tenho palavras para agradecer a este grupo, que descarregou 200 mesas e 800 cadeiras em menos de 20 minutos, às 06:00 da manhã do sábado, e manteve a garra e a prestatividade até o início da desmontagem, às 20:00 do domingo. A RPGCON não teria acontecido sem a ajuda inestimável dessa equipe.
A Equipe d3system agradece aos blogs e sites que nos divulgaram, aos expositores e lojistas, aos Mestres e jogadores, aos membros do apoio e da coordenação e, acima de tudo, ao público maravilhoso desses dois dias que nos deixou exaustos, mas ansiosos para realizar o próximo evento.
Valeu galera! Saiu essa porra!!!
E não queremos esperar demais! Vamos fazer acontecer e movimentar o mercado novamente!






Aguardem a RPGCON SP para 10 a 12 outubro desse ano e a RPGCON RJ para janeiro de 2010!

13 de julho de 2009

ROCK

13- 07-2009


claro q não ia passar em branco...

Feliz dia MUNDIAL do ROCK !!!!!!!!!!!!!!!!

e...


sejam felizes!!!!

12 de junho de 2009

devaneios

precisando me achar em mim mesma !!!!
...

4 de junho de 2009

Rock Brasil, anos 50

Rock Brasil, anos 50.... o inicio de tudo...

É complicado esse negocio de data de inicio para certas coisas, e o ROCK se encaixa exatamente nessa parte complicada.
Tudo o que sabemos é que foi por volta dos anos 50 que tudo teve inicio nas misturas musicais do mundo, e o Brasil não ficou muito atrás não.
Os rostos eram outros, as vozes eram outras, mas o idealismo do rock já corria em veias como de “Nora Ney” (A Bete Balanço, uma cantora de boleros e samba canção) que em 1955 lançava a música Ronda das Horas. Era uma versão em ritmo de fox para Rock Around the Clock, um dos primeiro sucessos do rock’n’roll, escrito por Max C. Freedman e Jimmy Knight e gravado por Bill Haley & His Comets.
Depois desse inusitado disco inaugural, os brasileiros viram aquela subversiva novidade americana ser assimilada pelos compositores nacionais e arrebatou nomes como Cauby Peixoto, Sérgio Murillo, Tony e Celly Campello.
No meio de tantos exotismos musicais, não foi nenhuma surpresa ouvir Nora Ney cantando um rock. Nessa época não havia o desejo de chocar o público com uma "rebeldia" (o rock, na época, ainda não havia ganhado o apelido de música rebelde), nem havia a preocupação de inventar uma música juvenil brasileira, para a maioria o rock era apenas mais um ritmo de sucesso.
Nada indicava que o rock ia ter uma influência tão duradoura no panorama musical brasileiro a ponto de, nos anos 80, se transformar numa das principais fontes de lucro da indústria de discos do país
Em seguida, com a entrada em cena da fase instrumental, os novos roqueiros agregaram à história do rock nacional os sons das guitarras, influenciados por grupos como os ingleses Shadows e os americanos Ventures, ampliando a cultura musical da juventude.
Em março de 1957 a RCA brasileira lança "a versão brasileira do amado e odiado Elvis Presley" tratava-se, nada mais nada menos, do cantor Caubi Peixoto - então com 22 anos - em fase roqueira.
Betinho e seu Conjunto foi o responsável pelo primeiro rock com guitarra elétrica, o clássico Enrolando o Rock, onde tocou uma Fender Stratocaster;
Depois, vieram Sérgio Murilo, Demétrius, Baby Santiago, Wilson Miranda, Ronnie Cord e outros, como Erasmo Carlos (com os Snakes), Eduardo Araújo, Albert Pavão e Renato e Seus Blue Caps, que fizeram a história daquela e das futuras gerações. Entre os clássicos da época, destacaram-se, entre outros, Rock de Morte (Sérgio Murilo), Rock do Saci (Demétrius), Bata Baby (Wilson Miranda), Estou Louco (Baby Santiago), Vigésimo Andar (Albert Pavão), Banho de Lua (Celly Campello), Rua Augusta (Ronnie Cord), Baby Rock (Tony Campello) e Diana (Carlos Gonzaga).
A partir de 1957 começaram a ser formadas, em várias cidades, as primeiras bandas do rock brasileiro. Os integrantes dessas bandas não eram mais ídolos consagrados como Nora Ney ou Caubi Peixoto, para quem o rock era apenas mais um estilo musical no seu repertório. Para pessoas como Erasmo e Roberto Carlos, no Rio de Janeiro, Raul Seixas, em Salvador, ou Rita Lee, em São Paulo (os três já eram roqueiros nos anos 50), o rock era o único estilo musical admissível e até um estilo de vida.
Em 1958, Erasmo é apresentado a um outro adolescente (de 15 anos) que também era fanático por rock: Roberto Carlos. Os dois logo ficam amigos e formam a banda The Sputiniks (que também contava com Tim Maia), que logo foi rebatizada de The Snacks em homenagem ao ponto de encontro dos roqueiros cariocas em Copacabana.
Em 1957, na Bahia Raul Seixas conhece o Rock atrás dos filhos do Consul da Inglaterra e já em 1958 ele já tocava com Os Panteras, "o primeiro conjunto de rock da Bahia", copiando o estilo de Chuck Berry e Little Richard.
No final da década o rock já começa a tomar forma e caras, a rebeldia já passa a ser mais associada a este gênero e ele ainda não estava nem perto da sua capacidade...

Fontes:
http://cliquemusic.uol.com.br/br/generos/Generos.asp?Nu_Materia=6
Silvio Essinger
http://alzeheimer.sites.uol.com.br/histock.htm
http://www.overmundo.com.br/banco/rock-brasileiro-historia-1950-1980

25 de maio de 2009

EIRPG o fim... RPGcon um novo inicio.

(eu sei q ia continuar postando sobra a história do rock, mas isso fica pro próximo post ^^)



Ai povo,
pra quem ainda não esta sabendo, o EIRPG deste ano foi cancelado,
pelo menos é o q está sendo noticiado em todos do blogs, foruns e locais de informação sobre RPG (menos no site da DEVIR, claro)
e com o isso algumas pessoas ja se uniram para não deixar o publico de RPG sem um bom encontro.

deem uma olhada......

"RPGCON 2009
deldebbio 19/05/2009
É com grande alegria que comunicamos a realização da 1ª RPGCON!
Tudo parecia perdido quando a Devir divulgou sua decisão de cancelar o EIRPG deste ano. Mas, felizmente, graças ao pessoal do D3 System, da Caravana Surreal, e da EBA, que uniram suas forças para realizar esta tarefa épica, teremos um evento de RPG
O evento já tem nome, data, site e local definido.
A RPGCON 2009 será nos dias 04 e 05 de julho (mesma data em que se realizaria o EIRPG).
Será sediada no Colégio Notre Dame (r. Alegrete, 168 - Sumaré) e o site oficial (ainda em construção).
Além da tradicional reunião de jogadores com direito a mesas de RPG, cards, etc., o evento contará também com o 2º EBRPG (Encontro de Blogs de RPG) com sala exclusiva, rede wireless e tudo o mais.
Também teremos a 3ª Fantasticon (convenção de litereatura fantástica) junto com o evento, fazendo a alegria de todos os órfãos do EIRPG.O local fica perto do metrô SUMARÉ."

O convite pode ser achado em vários blogs e foruns, no twitter (rpgcon2009) e sites como o da Daemon.

espero q de certo e tenhamos um ótimo evento pra suprir a falta do EIRPG.
http://www.daemon.com.br/home/index.php/tag/eventos/
http://horaciocorral.wordpress.com/2009/05/17/rpgcon-o-novo-encontro-de-rpg/

22 de maio de 2009

HISTORIA DO ROCK




Oi Povo.. vou começar aki a postar uma série de um assunto q eu simplesmente AMO...



Música.



Pra ser mais específica...



ROCK







e vou começar mostrando a HISTORIA DO ROCK no mundo.



como não sou jornalista, escritora e nem nada do genero, somente uma amante da boa música, eu utilizei alguns sites pra me ajudarem, então se vc tem um artigo ou texto sobre esse assunto e achou q aki ta um pouco parecido, pode procurar seus creditos nas fontes la no final do texto ^^ , eu respeito muito as autorias e acredito no reconhecimento XD.







mas é isso... vamos um pouco á historia do rock mundial e depois aos poucos eu vou falar da passagem do rock nacional pelas décadas.







para todos vcs...



MUITO ROCK NA VEIA.



e boa leitura.















Origens do rock (visão Mundial)

Este gênero musical de grande sucesso surgiu nos Estados Unidos nos
anos 50 (década de 1950). Inovador e diferente de tudo que já tinha ocorrido na música, o rock unia um ritmo rápido com pitadas de música negra do sul dos EUA e o country. Uma das características mais importantes do rock era o acompanhamento de guitarra elétrica, bateria e baixo. Com letras simples e um ritmo dançante, caiu rapidamente no gosto popular. Apareceu pela primeira vez num programa de rádio no estado de Ohio (EUA), no ano de 1951. Com o tempo, porém, o rock foi modificando-se, pulverizou-se numa miríade de sub-estilos (rockabilly, punk, hard rock, heavy metal etc.), mas vamos aos poucos falando desse gênero e ver o porquê é tão difícil descrevê-lo. “Definir o que é o rock é impossível em palavras” - maxmusic.sites.uol.

O rock na década dos anos 50: primeiros passos

É a fase inicial deste estilo, ganhando a simpatia dos jovens que se identificavam com o estilo rebelde dos cantores e bandas. Surge nos EUA e espalha-se pelo mundo em pouco tempo. No ano de 1954, Bill Haley lança o grande sucesso Shake, Rattle and Roll (“Shake, rattle and roll, shake, rattle and roll, Well, you won't do right to save your doggone soul”). No ano seguinte, surge no cenário musical Elvis Presley, assim nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Unindo diversos ritmos como a country music e o blues. O roqueiro de maior sucesso até então, Elvis Presley lançaria o disco, em 1956, Heartbreaker Hotel, atingindo vendas extraordinárias. Nesta década, outros roqueiros fizeram sucesso como, por exemplo, Chuck Berry e também Little Richard, o responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally.

O rock nos
anos 60: rebeldia e transgressão

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.
Nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o rock. Nas letras, engajamento político e poesia.Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha à chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que, influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí veio The Kinks, Animals, The Who, The Faces, The Mamas & The Papas, Jefferson Airplane, Pink Floyd, The Beatles, Rolling Stones, The Doors..
Esta fase marca a entrada no mundo do rock da banda de maior sucesso de todos os tempo :
The Beatles. Os quatro jovens de Liverpool estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos, em 1962, com a música Love me do. Os Beatles ganham o mundo e o sucesso aumentava a cada ano desta década.A década de 1960 ficou conhecida como Anos Rebeldes, graças aos grandes movimentos pacifistas e manifestações contra a Guerra do Vietnã. O rock ganha um caráter político de contestação nas letras de Bob Dylan. Outro grupo inglês começa a fazer grande sucesso : The Rolling Stones.No final da década, em 1969, o Festival de Woodstock torna-se o símbolo deste período. Sob o lema "paz e amor", meio milhão de jovens comparecem no concerto que contou com a presença de Jimi Hendrix e Janis Joplin.

O rock nos

anos 70 : disco music, pop rock e punk rock (“psicodelia, glamour e punk rock”)

Nesta época o rock ganha uma cara mais popular com a massificação da música e o surgimento do videoclipe. Surge também algumas batidas mais forte e pesada no cenário do rock.
A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink Floyd, que ficou famoso com álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis, Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam os Stoogues, que já traziam a semente do punk.
Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas, cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne, Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy Page.De outro lado, surgia um rock glamoroso em que a androginia era parte do visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e lamês. Era o glam rock ou glitter (purpurina). Aqui, aparece o camaleão do rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava uma lenda da música pop. Dessa leva glam, também vem o excêntrico Roxy Music; o T-Rex, , e os alucinados rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos. Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos Ramones, que pode ser considerada a primeira banda punk da história e fazia um som pesado e rápido, na base dos três acordes.Na Inglaterra, em 75, forma a banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas, alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. Dessas, a mais importante foi a The Clash, formada em 76 e outras de grande impacto como Ramones, Dead Kennedys, Toy Dolls, Voodoo Glow Skulls.Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser considerado o precursor da eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Daí surge o Krautrock.
A dance music desponta com os sucessos de Frank Zappa, Creedence Clearwater, Capitain Beefheart, Neil Young, Elton John, Brian Ferry e David Bowie.

Anos 80 : um pouco de tudo no rock


Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma rebeldia mais triste, sombria e solitária é uma época marcada pela convivência de vários estilos de rock. Nas letras, muitas vezes niilistas, um lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen, e de Manchester, o Joy Division e logo depois New Order.Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy, The Mission, The Cult e Bauhaus.Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne.Surge em Nova York uma emissora de TV dedicada à música e que impulsiona ainda mais o rock. Esta emissora é a MTV, dedicada a mostrar videoclipes de bandas e cantores.Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. The Smiths, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação política nas letras como em Sunday Blood Sunday.
Seguindo um estilo bem mais pop e dançante, aparecem Michael Jackson e Madonna.


Anos 90 : década de fusões e experimentações

Esta década foi marcada por fusões de ritmos diferentes e do sucesso, em nível mundial, do rap e do reggae. Bandas como Red Hot Chili Peppers e Faith no More fundem o heavy metal e o hip hop, ganhando o gosto dos roqueiros e fazendo grande sucesso.Mas o grande movimento da década vinha de Seattle, na California. Garotos que não estavam nem aí para o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um som alternativo. O que parecia um movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, e assim todos passam a conhecer o grupo Nirvana, liderado por Kurt Cobain, e é em 91 que lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes.
O movimento ainda contava com R.E.M., Soundgarden, Pearl Jam e Alice In Chains que tam
bém fazem sucesso no cenário grunge deste período.
O rock britânico ganha novas bandas como, por exemplo, Oasis, Green Day e Supergrass.
O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl, garotas que empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo, punk rock. Bons exemplos desse estilo são Bikini Kill, o Hole de Cortney Love, Sleater-Kinney e L7.A década de 90 também abriga o britpop, que vem da Inglaterra e abarca grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, o cultuado Radiohead, o Pulp, e o Suede.

Agora, no novo milênio, uma volta aos 60: bandas que fazem um sonzinho fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, que até já fez escola, com seguidores como Looper, Salako e Gentle Waves. Outra vertente engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor.



Novo milênio, o que 2000 nos trouxe e o que nos aguarda?

Com o Pop dominando as paradas, o rock parecia ter perdido a força, porém uma nova vertente do estilo, mais consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do ideal do “rock’n'roll” que insiste em não morrer. Grupos com influências diversas se dividiram entre aqueles que eram excessivamente influenciados por outros estilos de música e aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos.
Uma das bandas que comumente é associada a esse período é The Strokes.
Mas não foram só os Strokes que viraram queridinhos da mídia: The Vines, Yeeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes
Em contra partida na área do metal se destaca o
Metal Melódico, com músicas tocadas à velocidade da luz e com melodias intensas, destacando-se a produção perfeita. Seus principais nomes são: Rhapsody of Fire, Edguy, Avantasia, Sonata Arctica e Dragonforce.
Depois de dez anos, o
Glam/Hard Rock retorna com certa força em diversos países, menos nos EUA, as suas princípais referências são Backyard Babies,The Hellacopters e The Darkness;
pequenos grupos tentam repopularizar o
Punk Rock anos 80 mas a estrada ainda é longa, apesar de se achar ótimas referencias atuais como o retorno de Agnóstico Front, Bad Religion e novas bandas como Crucified Barbara e Rise Against.
Ressurge o
indie rock na Europa, protagonizado especialmente por Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs;
O
emocore sai do underground e se torna extremamente popular, principalmente devido às bandas de muito sucesso como Good Charlotte, My Chemical Romance e Simple Plan.
Ele se baseia na melancolia do Post-Punk e trouxe de novo esses temas sob uma nova roupagem mais moderna e mais comercial. Bandas como Story of the Year, Funeral for a Friend, Lostprophets (entre outras) divulgam o gênero muito bem. O visual de franjas e maquiagem, munhequeira, etc, não é necessariamente adotado por todas as bandas, até por que esse estilo visual já se difundiu por outros gêneros musicais (Avenged Sevenfold é um exemplo).
O Pop-Rock continua a todo vapor com bandas como The Killers,
Fall Out Boy, Paramore, Green Day, Linkin Park e System of a Down com suas letras rapidas e batidas fortes.
Bandas de metal com vocalistas femininas entram em moda:
Nightwish, Evanescence, Epica, After Forever, Within Temptation, Lacuna Coil,Paramore, etc.
Os anos 2000 continuam fervilhando de mudanças e novas musicas, e o Rock, por mais que pareça fragilizado por tantas fragmentaçoes e misturas só prova que continua sendo a principal fonte de boa música e diversão.

O que nos espera? Nem os Deuses do Rock podem prever.



Fontes:
www.suapesquisa.com/rock/
http://maxmusic.sites.uol.com.br/
http://www.paralerepensar.com.br/historia_do_rock.htm/ - (Maira Cristina, jornalista).
http://cliquemusic.uol.com.br/
http://www.morfina.com.br/
http://www.portaldorock.com.br/origensrock.htm/
http://escoladorock.wordpress.com/
http://pt.wikipedia.org/
http://www.rodapunk.com/